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História: importância da gravadora Tapecar para o mercado da música brasileira

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Você já ouviu falar na Tapecar Gravações (conhecida como Tapecar)? A gravadora de discos brasileira independente foi fundada pelo espanhol Manuel “Manolo” Camero, em 1967, no Rio de Janeiro, com a produção de cartuchos sonoros para carros (veja vídeo abaixo).

Entretanto, se consolidou como selo musical no início da década de 1970, inicialmente para editar no país os títulos das gravadoras estadunidenses Motown e Tamla, especializadas em black music e responsável por artistas como The Jackson 5, Diana Ross, Stevie Wonder e Marvin Gaye.

Com o lucro obtido pela edição do “cast” da Motown, a Tapecar resolveu investir no samba, montando um forte catálogo de artistas do gênero, entre os quais alguns oriundos da concorrente Odeon, como a veterana Elza Soares e a iniciante Beth Carvalho.

A gravadora também contratou artistas como Novos Baianos, Bezerra da Silva, Candeia e Xangô da Mangueira, além de investir forte na MPB e na música nordestina.

Em 1974, obteve o equipamento próprio para a prensagem de discos, e em 1978, a gravadora firmou parceria com a Som Livre, a qual ajudava na produção, que durou pela década de 80, com a Som Livre relançando alguns títulos da gravadora após a falência, sob o selo TC.

Problemas financeiros

Em 1980, a Tapecar entrou em concordata e fechou as portas devido a problemas financeiros. Seu material estrangeiro ficou com a recém criada Aycha Discos, também de propriedade de Manolo Camero (que durou até 1981). Com isso, todo seu acervo nacional foi licenciado para a Discos Copacabana, que posteriormente foi adquirida pela EMI e hoje pertence a Universal Music.

Desde 2011, o acervo da Tapecar vem sendo restaurado e digitalizado pelo selo independente Discobertas.

Confira vídeo:

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